As sessões realizar-se-ão dias 18,19, 22 e 23, às 16:00 (excepto dia 22, 15:30), no auditório A1 do Campus da Foz. Entrada é livre.
Estarão presentes dois elementos de nacionalidade iraniana, disponíveis para responder a questões do público.
Contamos com a vossa presença!
Dia 18 de Fevereiro de 2010
Auditório A1, 16h00Night Bus, Kioumas Pour-Ahmad, 2006
Um jovem combatente tem de levar alguns prisioneiros iraquianos para fora da zona da fronteira de guerra, encontrando diversos obstáculos.
Trata-se de um drama centrado na dinâmica das relações interpessoais de indivíduos numa situação de luta pela sobrevivência. Assiste-se a uma transformação sucessiva dessas relações, provocada pelo próprio contexto da narrativa. Apesar do conflito latente, sobressai a essência do ser humano, cuja natureza e problemas convergem, não obstante as características determinadas por cada cultura.
Dia 19 de Fevereiro de 2010
Auditório A1, 16h00
The Blue Veiled, Rakhshan Bani Etemad, 1995
No Irão rural, nasce um romance ameaçado pelas convenções sociais: um viúvo, dono de uma fábrica, apaixona-se por uma das suas jovens trabalhadoras.
A condenação social perante as diferenças de classes e de idades está patente, sendo reforçada pelos conflitos familiares. Trata-se de um retrato dos preconceitos enraizados nas sociedades em geral, embora aqui o drama se apresente indubitavelmente formatado pelas tradições culturais do país.
Dia 22 de Fevereiro de 2010
Auditório A1, 15h30
Willow and Window, Mohammad Ali Talebi, 1998
Numa aldeia isolada, um professor castiga um aluno que partiu o vidro de uma janela, não o deixando regressar às aulas enquanto não reparar o estrago.
O longo caminho percorrido pela criança até ao vidreiro, numa aldeia vizinha, constitui-se como um percurso de redenção pela falta cometida. A sua luta perante os constantes obstáculos ilustra um caminho de crescimento, que culmina na resignação perante a incapacidade de vencer determinadas situações na vida.
Dia 23 de Fevereiro de 2010
Auditório A1, 16h00
A Hat for Baran, argumento de Fereydoun Farhoudi
Um assalto à residência de uma família abastada desencadeia uma série de peripécias inesperadas.
O humor é uma constante da narrativa, assente numa mistura entre o insólito e o bizarro. Somos conduzidos ao longo de diferentes situações, cuja forma como nos são apresentadas ilustra um modo peculiar de fazer comédia.